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Reportagem Especial: A rota de fuga de Alexandre Ramagem até os EUA

01/12/2025 14:53
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Por Redação
Reportagem Especial: A rota de fuga de Alexandre Ramagem até os EUA
Deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), considerado foragido após decisão do STF, aparece em registro durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça.

A Polícia Federal (PF) revelou detalhes inéditos sobre como o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), considerado foragido pela Justiça brasileira, conseguiu deixar o país e chegar aos Estados Unidos.

Segundo as investigações, Ramagem utilizou uma rota terrestre pela fronteira com a Guiana, em Bonfim (Roraima), município que faz ligação direta com a cidade de Lethem. O parlamentar embarcou do Rio de Janeiro para Boa Vista em 9 de setembro e, de lá, seguiu de carro até a fronteira. O trajeto coincide com o dia em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, apresentou seu voto pela condenação do deputado.

A travessia pela fronteira

  • Após chegar a Roraima, Ramagem cruzou o rio que separa Brasil e Guiana.

  • Já em território guianense, embarcou em um voo rumo a Miami, nos Estados Unidos.

  • Registros oficiais confirmam sua entrada em solo norte-americano em 11 de setembro.

Situação atual

Ramagem deixou o Brasil sozinho, mas atualmente está acompanhado da esposa e dos filhos nos EUA. Ele possui passaporte diplomático válido até 2027, o que facilitou sua entrada no país.

Condenação e investigações

  • O deputado foi condenado a 16 anos e 1 mês de prisão por participação na trama golpista, em três dos cinco crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

  • Em junho deste ano, também foi indiciado pela PF no chamado inquérito da Abin Paralela, que apura uso irregular da Agência Brasileira de Inteligência.

Contexto político e jurídico

A fuga de Ramagem ocorre em meio a um dos processos mais emblemáticos da atual conjuntura política brasileira. Sua saída pela fronteira terrestre, sem registro oficial de passagem por aeroportos nacionais, expõe fragilidades no controle migratório e amplia a pressão sobre autoridades brasileiras e norte-americanas para definir os próximos passos quanto à sua extradição ou permanência nos EUA.

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