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Prefeitura de Macaúbas pode multar terrenos sujos: entenda!

Publicado em 28/04/2025 19:06 | Categoria: Notícias


A Prefeitura de Macaúbas pode multar terrenos sujos em até R$ 10 mil, conforme edital publicado no início de abril de 2025. A medida visa combater a proliferação de insetos, como o mosquito da dengue, e evitar que áreas abandonadas se tornem focos de criminalidade. No entanto, a falta de fiscalização efetiva levanta dúvidas sobre a real aplicação das penalidades.





Apesar da iniciativa parecer rigorosa, a própria prefeitura enfrenta dificuldades em manter ruas e praças públicas limpas. Isso evidencia um contraste preocupante: enquanto cobra dos cidadãos, falha em suas obrigações básicas de manutenção urbana.





Prefeitura de Macaúbas pode multar terrenos sujos, mas falta fiscalização





Segundo o Edital de Notificação, os proprietários têm o prazo de 20 dias para limpar seus terrenos, retirando lixo, entulho e mato. O descumprimento poderá resultar na cobrança de multa que varia de R$ 500 a R$ 10 mil, além da execução da dívida ativa. Em casos de abandono persistente, a própria prefeitura poderá realizar a limpeza e repassar os custos ao proprietário.





Entretanto, basta andar por Macaúbas para notar que muitas áreas públicas também sofrem com o mato alto e buracos. Assim, a cobrança parece, no mínimo, contraditória. A falta de fiscalização contínua agrava ainda mais a situação, pois enfraquece a efetividade da medida.





De acordo com o edital, a intenção principal é a saúde pública e a segurança dos cidadãos. Terrenos abandonados não apenas favorecem a presença de animais peçonhentos, mas também se tornam esconderijos para práticas criminosas. A proposta é válida e necessária. Contudo, sem fiscalização e exemplo por parte da gestão pública, a adesão da população tende a ser baixa.





Expectativas para a aplicação da medida





A sociedade macaubense aguarda para ver se haverá a mesma energia aplicada na fiscalização dos terrenos privados quanto deveria haver na conservação dos espaços públicos. Sem planejamento consistente, a iniciativa pode acabar sendo apenas mais uma cobrança burocrática, sem resultados práticos visíveis.


   

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