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STF Condena Bolsonaro e Aliados por Tentativa de Golpe de Estado

Publicado em 11/09/2025 23:45 | Categoria: Notícias


Em uma decisão histórica, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados por envolvimento em uma trama golpista que visava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022.





Quem são os condenados





Além de Bolsonaro, foram condenados:






  • Walter Braga Netto – ex-ministro da Defesa e candidato a vice




  • Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF




  • Augusto Heleno – general da reserva e ex-ministro do GSI




  • Almir Garnier – ex-comandante da Marinha




  • Alexandre Ramagem – deputado federal e ex-diretor da Abin




  • Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa




  • Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator





Crimes imputados





Os réus foram condenados por cinco crimes:






  • Tentativa de golpe de Estado




  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito




  • Organização criminosa armada




  • Dano qualificado contra patrimônio da União




  • Deterioração de patrimônio tombado





Penas aplicadas





As penas variam conforme o grau de envolvimento:





NomePena TotalRegime InicialJair Bolsonaro27 anos e 3 mesesFechadoWalter Braga Netto26 anosFechadoAnderson Torres24 anosFechadoAlmir Garnier24 anosFechadoAugusto Heleno21 anosFechadoAlexandre RamagemCrimes parciaisA definirPaulo Sérgio NogueiraCondenadoA definirMauro Cid2 anos (regime aberto)Colaboração premiada



Votos e divergências





A decisão foi tomada por 4 votos a 1. Os ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votaram pela condenação. Luiz Fux divergiu em parte, absolvendo alguns réus, mas condenando outros por crimes específicos.





Consequências políticas





Bolsonaro está inelegível e cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. A execução das penas ainda depende do trânsito em julgado, ou seja, quando não houver mais possibilidade de recurso.


   

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